Io.
Café Teologal do 2o. ano
Tema:
O homem que questiona para entender a Deus.
Texto
em caráter de ata
Aos
cinco dias dos mês de março de dois mil e doze, às onze horas, no Instituto Teológico
São Paulo – ITESP, situado à Rua Dr. Mário Vicente, 1108 – São Paulo,
realizamos o Io. Café Teologal da turma do Segundo Ano. Estavam presentes:
Irãs. Gilda e Gisele, as quais foram homenageadas pela semana da Mulher, o
Leigo Omar, os Junioristas: Felipe, Douglas, Flávio, Emerson, Leandro, Renato,
Jesús, Felimón, Guilherme, Márcio André, Allancastro, Eber, Célio e o Padre
Oscar, nosso orientador. Célio, o representante da turma, acolheu-nos e nos
motivou para esta prática de vida onde nos relaciona em diálogo. Logo depois, o
Emerson conduziu a oração e, com um texto do Padre Zezinho, “Esperando a
Condução”, o Felipe nos adentrou no tema. Logo em seguida a homenagem às
mulheres, o Oscar nos dirigiu a palavra deixando-nos perguntas e inquietações. Sim,
todas as questões humanas nos levam a Deus. Mas, Deus não nos aparece como um
tapa buraco: “Deus sabe!”, “Deus está vendo!”, “Deus explica...” ou outra coisa
deste tipo. Cada um deve fazer a experiência com Deus... e nos lançou a um
desafio, de ficarmos pensando no mundo, como se estivéssemos sozinhos. Isolados...
as questões são: 1º. Eu e quem mais?; 2º. Com quem vou conversar?... e as
questões começaram a ganhar forças... Onde se fundamenta a minha liberdade? Em mim?
No universo? No outro? Então, surge a necessidade de pensar em Deus... pensar
Deus... Deus. Concluída a primeira fala do Oscar, passamos a debater com a
pergunta do Omar: E tudo que pergunto tem resposta? Assim, a briga estava
arrumada... a confusão já nos levara a um fogo... o fogo do conhecimento. Recordando
o texto do “Sermão da Sexagésima” do Padre Antonio Vieira, o Allan nos fez
recordar textos bíblicos em sintonia com o nosso ser a partir da semente e,
como toda semente vira fruta, para da fruta ser semente lançada na terra,
chegamos nós a um pensar...”todas as questões humanas nos levam a Deus e todas
as questões de Deus nos faz humanos em Deus”. O Renato nos lembrou a questão do
homem que cria o seu mundo e fora tudo apimentado com as contribuições do
Flávio, da Gisele, do Guilherme, Douglas e Felipe. O padre Oscar fez suas
considerações finais lembrando: “O exercício vale...é muito válido ouvir e
saber tolerar o que o outro fala. Poder partilhar um chá, mesmo que nossas
ideias não se batam. Assim, avaliamos como positiva a atitude do Café Teologal e
nos afirmamos de mudar as equipes, sempre nas distribuições de tarefas para que
o barco singre tranquilo na dinâmica do aprendizado. Tudo foi feito na
gratuidade de cada um e, sem interesse de notas, mas com o desejo de aprender
cada vez mais. Nos próximos, buscaremos fazer com mais descontrações, sermos
fiéis ao tema, favorecer o diálogo e trabalhar melhor o tempo e o lugar, bem
como, trazer nossos formadores para participarem. Não tendo mais nada a tratar,
lavro a presente ata com o sentimento de que, na mente dos formandos do Segundo
Ano, há muito mais o que dizer, do que estas palavras disseram... a certeza, é
de que no fim dos nossos dias, daremos ao povo, o que de fato recebemos, pois “Foi
o tempo que perdestes com a tua rosa que fez de tua rosa importante...”
(Antoine de Saint-Exupéry). São Paulo, 05 de março de 2012.
Célio Roberto,
sds – Representante
Felipe Alves
de Assis, osa - Vice
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